quarta-feira, 11 de julho de 2012

"O SERIDÓ PERDEU O SEU MAIS ILUSTRE FILHO E OS CÉUS GANHOU UM SANTO HOMEM SERIDOENSE,NA FIGURA SINGULAR DE DOM EUGÊNIO DE ARAÚJO SALES"...









Pomba branca pousa sobre caixão de D. Eugenio durante velório e emociona público



O corpo do cardeal Dom Eugênio Sales está sendo velado desde esta terça-feira na Catedral Metropolitana, no centro do Rio de Janeiro. De acordo com a Arquidiocese, o arcebispo está sendo homenageado com missas a cada duas horas. O corpo dele chegou à igreja trazido pelo caminhão do corpo de bombeiros e coberto pela bandeira do Brasil.

Ao chegar recebeu uma salva de palmas dos fiéis que participavam da cerimônia religiosa. Uma pomba branca, símbolo da paz também foi lançada ao ar durante a chegada do corpo, mas pouco tempo depois acabou pousando sobre o caixão que já estava dentro da catedral. A pomba permaneceu ao lado do corpo cerca de 40 minutos, emocionando fiéis e os bispos auxiliares da Arquidiocese do Rio que também estavam no local.

Dom Eugenio morreu aos 91 anos, de causas naturais na noite desta segunda-feira, por volta das 23h, na Residência Assunção, na zona norte da cidade. Segundo a Arquidiocese, nos últimos dias, a rotina de Dom Eugênio, que não possuía nenhuma enfermidade grave, limitava-se entre o quarto e o gabinete, onde lia jornais e assistia à TV.

Natural de Acari, no Rio Grande do Norte, Dom Eugenio chegou a ter o nome cogitado entre os candidatos a papa, depois da morte de João Paulo I.



FONTES : http://aryssonsoares.blogspot.com/
http://encantosdoserido.blogspot.com/

terça-feira, 10 de julho de 2012



Yeltsin e Gorbatchev conduziram o processo de abertura política e econômica da União Soviética.
A queda do governo de Stálin trouxe à tona uma série de transformações que abriu portas para o fim da centralização política promovida pelo stalinismo. No governo de Nikita Kruchev, várias das práticas corruptas e criminosas do regime stalinista foram denunciadas. Depois de seu governo, Leonid Brjnev firmou-se frente a URSS de 1964 a 1982. Depois desse período, Andropov e Constantin Tchernenko assumiram o governo russo.

Nesse período, os problemas gerados pela burocratização do governo soviético foram piorando a situação social, política e econômica do país. O fechamento do país para as nações não-socialistas forçou a União Soviética a sofrer um processo de atraso econômico que deixou a indústria soviética em situação de atraso. Além disso, os gastos gerados pela corrida armamentista da Guerra Fria impediam que a União Soviética fosse capaz de fazer frente às potências capitalistas.

A população que tinha acesso ao ensino superior acabou percebendo que o projeto socialista começava a ruir. As promessas de prosperidade e igualdade, propagandeadas pelos veículos de comunicação estatais, fazia contraste com os privilégios a uma classe que vivia à custa da riqueza controlada pelo governo. Esse grupo privilegiado, chamado de nomenklatura, defendia a manutenção do sistema unipartidário e a centralização dos poderes políticos.

No ano de 1985, o estadista Mikhail Gorbatchev assumiu o controle do Partido Comunista Soviético com idéias inovadoras. Entre suas maiores metas governamentais, Gorbatchev empreendeu duas medidas: a perestroika ( reestruturação) e a glasnost (transparência). A primeira visava modernizar a economia russa com a adoção de medidas que diminuía a participação do Estado na economia. A glasnost tinha como objetivo abrandar o poder de intromissão do governo nas questões civis.

Em esfera internacional, a União Soviética buscou dar sinais para o fim da Guerra Fria. As tropas russas que ocupavam o Afeganistão se retiraram do país e novos acordos econômicos foram firmados junto aos Estados Unidos. Logo em seguida, as autoridades soviéticas pediram auxílio para que outras nações capitalistas fornecessem apoio financeiro para que a nação soviética superasse suas dificuldades internas.

A ação renovadora de Mikhail Gorbatchev criou uma cisão política no interior da União Soviética. Alas ligadas à burocracia estatal e militar faziam forte oposição à abertura política e econômica do Estado soviético. Em contrapartida, um grupo de liberais liderados por Boris Ieltsin defendia o aprofundamento das mudanças com a promoção da economia de mercado e a privatização do setor industrial russo. Em agosto de 1991, um grupo de militares tentou dar um golpe político sitiando com tanques a cidade de Moscou.

O insucesso do golpe militar abriu portas para que os liberais tomassem o poder. No dia 29 de agosto de 1991, o Partido Comunista Soviético foi colocado na ilegalidade. Temendo maiores agitações políticas na Rússia, as nações que compunham a União Soviética começaram a exigir a autonomia política de seus territórios. Letônia, Estônia e Lituânia foram os primeiros países a declararem sua independência. No final daquele mesmo ano, a União Soviética somente contava com a integração do Cazaquistão e do Turcomenistão.

No ano de 1992, o governo foi passado para as mãos de Boris Ieltsin. Mesmo implementando diversas medidas modernizantes, o governo Ieltsin foi marcado por crises inflacionárias que colocavam o futuro da Rússia em questão. No ano de 1998, a crise econômica russa atingiu patamares alarmantes. Sem condições de governar o governo, doente e sofrendo com o alcoolismo, Boris Ieltsin renunciou ao governo. Somente a partir de 1999, com a valorização do petróleo no governo de Vladimir Putin, a Rússia deu sinais de recuperação.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola